Pular para o conteúdo principal

a duplinha pinga fogo' Por Milena Santiago



'a duplinha pinga fogo! Desde sempre, desde quando a nossa casa era o buggy, desde quando a gente cavava sepulturas de brinquedo no jardim de casa, desde quando a gente subia no muro pra jogar coisa no povo que passava na rua, até um homem ir reclamar tal fato à minha mãe e a gente ir se esconder atrás da porta do banheiro, foi uma saída de mestre! Desde quando a gente chegava em canoa quebrada fingindo ser estrangeiras só porquê a gente tinha conhecido uma italianinha,e tinha aprendido com ela palavras contadas nos dedos, desde quando a gente amarrava o macaquinho na corda e jogava pela janela pra assustar o povo que passasse, desde quando a gente se enterrava na praia e depois pra tirar toda aquela areia era um dia de juízo, desde quando a gente brincava no play da aabb fingido ta no programa passa ou repassa,e na piscina, fingindo sermos sereias? Inventando inexistentes posições pra descer naquela rampa, aoieoaieoa. e quando tu se cobriu com um bocado de pano e ficou na janela parada quando tava chovendo e o povo quando via tomava um susto? Sem falar da minha trilha sonora. (...)
desde quando a gente dançava chiquititas juntas (eu era a tati e tu, a vivi), mas o pior mesmo, era quando a gente dançava rebelde. ‘e a no name? e a dança da galinha? e o gordão que pisou no teu dedo ? (own) e o banheiro com fotos de rbd? e a área de nudismo de canoa? (não, a gente não foi! a gente só zoou.) e quando a gente ficava segurando vela da moa LITERALMENTE? e quando a gente se perdeu no shopping e fomos pedir ajuda ao guarda? (miico) - ela me ensinou a jogar the sims e tudo, as nossas clássicas fotos de espelho, brincando com o sergio felipe, aoeiaoeia. own como o tempo passa, mas a gente vai ser sempre as as eternas bebeiinhas! ou melhor, A DUPLINHA PINGA FOGO! (66)' "os melhores momentos, as piores danadices!" que nada! nós éramos tão quietiinhas. ^-^'


É Mii, nós não perdíamos tempo, imaginação, criatividade, bagunça, arte, risos e muitas histórias!

Nós fomos um trio por boa parte dos anos, até a Moa ficar mocinha o suficiente pra não se juntar mais ás nossas pivetices huahuaha... E hoje? Hoje somos um trio novamente, das menininhas transformadas em Mulheres! Éee! E quando a gente se junta sempre vem o cheiro de algodão-doce, pipoca e diversão! =DD
Amo vcs ♥

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Dias 4

Quando o céu está cinza chumbo, com nuvens pesadas, a brisa anuncia a chuva e as gotas caem, fortes, pesadas, sinto meu coração se encher de paz, sinto essa brisa na minha alma. Nunca entendi porque, geralmente as pessoas gostam de céu azul e sol, até perguntei à minha mãe se nasci em dia de chuva, mas ela disse que quando eu nasci estava sol. Eu absolutamente amo a lua, sinto que temos a mesma essência, não sei explicar, amo os planetas, as galáxias, mas eu nasci de dia, meio dia e vinte pra ser mais específica. Dizem que tenho uma vibe doce, mas eu amo filmes de suspense e serial killers. Minha mãe faz o melhor bolo do mundo, mas eu prefiro pizza. Parece que sou feita de desencontros, de paradoxos, um mar revolto na profundidade e sereno na superfície, onde os barcos deslizam tranquilos no perigo. Passo em estações, como passa a água por todos os seus estados, seca, molhada, fria, dispersa, em movimento, nem todos me agradam.Passo ao meu próprio passo, levo o que dá, deixo o que con

(Nem tão) Querido (nem tão) diário,

Eu sou especial e eu to tentando acreditar nisso faz bastante tempo. Ontem a noite eu repeti isso pra mim mesma enquanto fazia o abraço borboleta. Era quase onze da noite e meu quarto era iluminado apenas por um foco de abajour. A mente nos joga truques o tempo todo e o maior deles parece ser a autosabotagem. Não sei quando ficou tão fácil ver o melhor em alguém e só enxergar trevas diante do espelho. A respiração pesada dói, a primeira coisa que me falta quando tudo começa a escurecer aqui dentro é o ar, ou será o amor? O que não falta nunca, ao contrário são os pensamentos que me invadem como um oceano de julgamentos, acusações, opressões, culpas, memórias. Rodopiam na minha mente, entalam na garganta, esmagam o coração. É nadar contra corrente, é subir uma duna de areia fina onde os pés ficam enterrados a cada passo. Sentir a solidão bater no peito como o vento frio em uma noite em que o mar é agitado e as ondas quebram na areia. Não há acolhimento, há resignação, há lagrimas qu

Sobre a noite

No fim do dia não é muita coisa que importa. O que resta do dia que passou sou eu mesma. Sorrisos, lágrimas, abraços ou solidão, tudo passa, seja ruim ou bom. Eu permaneço, não interessa se a contra gosto ou não. Se o dia foi tranquilo ou exigente. Sou eu, comigo e pra mim, e tudo o que eu queria era que fosse suficiente.