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Mostrando postagens de dezembro, 2012

Sobre o novo do ano novo...

Desde criança que o dia 1 de janeiro é um dia meio triste, assim, meio vazio... um dia, digamos em tons de cinza. Estive pensando nisso há algum tempo, eu não entendia o motivo. Dia 31 de dezembro, pelo contrário, era um dia de festa, eu via tudo sempre como se fosse a ultima vez, as coisas tinham que ser diferentes, a comida, as musicas, de noite festa! Muita gente reunida, bebida, ceia, presentes, e aquele frio na barriga gigante ao ver os ponteiros marcarem 00:00, me emocionava com algo que não sabia o que era, era uma tempestade de sentimentos arteiros dentro de mim,  uma expectativa enorme, mas em que? eu não sabia... o fato de virar um ano era abstratamente fascinante pra mim... mas no dia seguinte, como ainda existissem todos aqueles sentimentos e as coisas fossem tão normais, sentia uma especie de frustração, e as coisas perdiam a graça de uma forma meio que abrupta. Depois de me questionar e me revoltar com isso kkkk, achei o ano novo uma bobagem, uma noite simples, cheia de f

Eis que Ele virá!

Desce, Emanuel, desce ás profundezas da minha alma!  Eis que Ele vem, o Senhor descerá à terra, se fará um de nós!!! Enfim, está prestes a ser revelado o plano de Amor do Pai...O plano magnífico para salvação dos seus amados filhos perdidos... Como os reis magos, estou eu a Te procurar, Menino, confesso que muitas vezes perco a estrela de vista, a estrela que é o Senhor, a Sua vontade santa, perfeita, e podendo ficar quieta, silenciando e esperando,confiando, rezando, me abandonando no silencio do Senhor,  eu resolvo ir com meus próprios entendimentos, minha razão, meus conhecimentos, e partindo comigo mesma de guia paro inúmeras vezes aos pés do perigo, aos pés de Herodes, de palácios que distam muito do Menino. Senhor, Tu que quisestes docemente se abaixar ás minhas condições, se encarnar no seio de Maria, vem habitar a minha vida e que somente Vós seja minha condução, meu sentido e meu viver!  Não tenho muito pra te dar, mas hoje a mirra que trago comigo são os sacrifícios d

II ato

O que eu tenho feito não tem sido nada jeitoso. Como eu tenho sido: nada proveitoso. O que eu tenho pensado: nada injusto. O que eu tenho querido: nada compatível. O que eu tenho decidido: totalmente confuso. O que eu tenho acreditado? Minha base, meu refugio, a razão pela qual eu me deixo silenciar, aquietar, recolher, permanecer, me recompor, lutar mesmo sem saber de qual lado da guerra eu estou... eu sei que pode parecer duvidoso e condenável, mas o teu cheiro ainda permanece em mim, e é por esse resquício de ti em mim, que eu rasgo meus descansos e meus suspiros, fazendo dos meus 'ais' impulsos para uma nova corrida, sem fôlego, mas... somente mas... é ele que não conclui a frase da fase que hoje respiro.