Como seus pais se conheceram? Encontros encantados com o sol se pondo, glitter caindo ou coraçõezinhos voando são apenas em novelas e filmes. Já pensou que pode ter sido numa fila apertada e suada de um banco? Ou dentro de um coletivo lotado? Ou até mesmo numa tumultuada feira com cheiro de peixe cru? Quantas histórias bacanas surgem a partir de uma viagem de ônibus ou de um simples atravessar de rua, são momentos da rotina humana que muitas vezes deixa-se passar sem uma perfeita observância. As pessoas, se pensassem como poetas, não procurariam inspiração apenas em pores-do-sol, em céus estrelados, em flores desabrochando. Cada ambiente, cada situação traz consigo uma beleza admiravelmente oculta. O romantismo antiquado existente nas pessoas fazem-nas limitadas ás constantes e corriqueiras situações diárias.
Deixai de lado o sol, as flores e observai o quão belas e interessantes são as telhas, unidas uma a uma, de braços dados protegendo as moradias, mais próximas do céu, no cair da noite quando dorme toda a cidade, lá de cima enlaçadas na brisa suave, onde a lua lhes cobre com seu véu pálido, como são belos e mágicos os telhados.
É surpreendente pôr beleza onde aparentemente não tem.
Deixai de lado o sol, as flores e observai o quão belas e interessantes são as telhas, unidas uma a uma, de braços dados protegendo as moradias, mais próximas do céu, no cair da noite quando dorme toda a cidade, lá de cima enlaçadas na brisa suave, onde a lua lhes cobre com seu véu pálido, como são belos e mágicos os telhados.
É surpreendente pôr beleza onde aparentemente não tem.
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