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mais uma das minhas viagens e revoltas

Oiii! Estou de volta! Sabe..eu tava esses dias na vigília, com meu Amado, tinha chocolate na minha bolsa e pra espantar o sono fui comer um cadim dele... ai tava eu bem e feliz, comendo meu chocolate, quando então, num lance noto algo escrito na embalagem do chocolate: RESISTIR PRA QUE?
Bem... vocês sabem como eu sou, kkkk, eu li, li de novo e ai viajei né?! Viajei mesmo...

Resistir pra que? pra que? se você pode deixar as coisas acontecerem, você quer, não quer? Então pronto, pra que o sacrifício de resistir? Num faz nem bem, você tá sendo é hipócrita, quer uma coisa e fica tentando fazer outra, incoerência! Oxe, o que é que tem?
Não é exatamente isso que o mundo quer incutir no nosso juízo? E que a gente vai absorvendo por osmose, sem perceber!
É preciso que os valores sejam devolvidos! É preciso que sejamos ativos e tenhamos postura. Não! É mentira! Isso não vai me fazer feliz de verdade, pode me alegrar por instantes, mas vai passar e essa alegria é falsa e eu não a quero! Não! O coerente não é se desistir, mas se entregar, mas não se entregar aos pecados e aos prazeres, aos vícios e às fugas, mas se entregar ao que é eterno, ao que traz o verdadeiro sentido e alegria plena às nossas vidas, à nossa juventude!
Somos jovens, somos inteligentes, porque caminhar assim aderindo a tudo que é colocado como se fossemos um tambor de lixo?
Questionemo-nos! Porque resistir?

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Post feliz

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Vazio

Não entendo muito de luz, geralmente ela me deixa confusa...mal posso enxergar, nem fora nem dentro. Não suporto a escuridão, me falta o ar, o pulsar não. Meia luz me dá sono. Meio escuro me dá medo. Muita luz só serve se eu a direcionar, voltada pra mim só traz dor. A falta dela me leva em qualquer direção. Um céu escuro com milhares de estrela, um céu nublado com o sol bem escondido. O que me assusta é a ausencia ou a presença? Uma presença ausente ou uma ausencia que se torna presente.
Sentia o cheiro do sal, do mar, ouvia o som das ondas, sentia o sol beijar minha pele, o vento fazia dançar os meus cabelos. Não sei quanto tempo passou enquanto eu vivia, talvez 5 minutos ou 5 dias, estava serena e sentia paz, mas aos poucos ouvia um ruído que se tornava mais frequente e mais agudo, o vento gemia, abri os olhos lentamente, as ondas quebravam com força na areia, de repente a areia foi envolvida por uma corrente de ar que a fez girar e subir, pensei em levantar, tentar socorrer a areia ou talvez acalmar o mar, pensei em dizer palavras agradaveis para o vento, mas percebi que não fazia sentido, a natureza precisava ser e eu precisava me reter, dei três passos pra trás, sentei novamente, fiquei observando o caos, ele não precisava me envolver, voltei à minha serenidade.