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Maranathá

Não há nada que eu ache mais lindo e comovente do que o Natal! Ah! Que tempo mais lindo!
O plano de Deus, o plano de amor de Deus vai se concretizar! O sim de Maria vai ter seu grande fruto! Ahhh o sim de Maria, é outra cena que me deixa a flor das emoções... imagina, quando o anjo de Deus veio a Maria e disse-lhe o plano de Deus para ela... toda a corte celestial silenciou, todos os anjos, todos os patriarcas, toda a geração de antes e depois, o céu inteiro silenciou...todos numa grande expectativa, o que ela vai dizer? o que? o que ela disser decidirá a história da humanidade! o que ela disser mudará o rumo do mundo! e aquela jovenzinha respondeu: - Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a Tua vontade!  Ahhhhh e o céu em coro harmonioso entoou um grande amém!
O Menino virá, o pequeno Rei! Virá abaixar-se a condição humana.
Preciso preparar meu coração para acolher o Pequeno que virá nascer em mim... preciso retirar o lixo dos meus pecados, os cacos de vidro da minha fraqueza para nada machucar o Bebê! Vem, meu Amado, vem! Vem nascer em minha vida como um sol que surge banindo a noite, tão forte luz que traz a felicidade mais plena... e faz-me também tão pequena como Vós...
Que alegria a de Maria em ser mãe, e ser mãe do Menino Deus, ela Te pegará cuidadosamente nos braços e afagará Tua cabecinha, Teus cabelos, fio a fio... e tocará levemente Teu rostinho, Teu nariz pequenino... e segurará tua mãozinha, e Te encostará em seu peito para Te esquentar e Te proteger...
E José sorrirá tanto mais com os olhos que com a boca, encantado com tamanha beleza Te olhará, e ficará emocionado...e já pode até imaginar quando estiveres grandinho, Te ensinará a fazer brinquedos de madeira...



Espero ardentemente por Ti, meu Pequeno Amado! Vem! Não tardes mais! Te espero...

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Post feliz

Acordei cedo aquele dia, chovia muito, sorri. Senti um cheiro doce. Abri a janela, fui recebida por um vento frio, mas paradoxalmente ele aqueceu meu coração e agora me aquece todos os dias. É um arco iris em tons pasteis, uma grama verde macía, cheiro de casca de árvore, de tangerina docinha. Permaneceu no meu coração a luz sutil, nos meus dias e nas minhas noites claras a claridade do consolo, da voz tranquila, embalada em muito amor. Cura na dor. Paciencia na insegurança. Cuidado na permanencia. Amor e mais amor. É meu teto de estrelas, minhas paredes coloridas em aquarela. Areia branquinha, cheia de conchinhas, uma flor amarela. Um dia cheio de cor, ainda que o céu esteja cinza chumbo. Rafaela no mundo, é presente dos que não se espera, cria raizes no profundo, É fecundo. Frutos doces da cura, sorvete de chuva e mel, Alma pura, amizade de céu.

Vazio

Não entendo muito de luz, geralmente ela me deixa confusa...mal posso enxergar, nem fora nem dentro. Não suporto a escuridão, me falta o ar, o pulsar não. Meia luz me dá sono. Meio escuro me dá medo. Muita luz só serve se eu a direcionar, voltada pra mim só traz dor. A falta dela me leva em qualquer direção. Um céu escuro com milhares de estrela, um céu nublado com o sol bem escondido. O que me assusta é a ausencia ou a presença? Uma presença ausente ou uma ausencia que se torna presente.
Sentia o cheiro do sal, do mar, ouvia o som das ondas, sentia o sol beijar minha pele, o vento fazia dançar os meus cabelos. Não sei quanto tempo passou enquanto eu vivia, talvez 5 minutos ou 5 dias, estava serena e sentia paz, mas aos poucos ouvia um ruído que se tornava mais frequente e mais agudo, o vento gemia, abri os olhos lentamente, as ondas quebravam com força na areia, de repente a areia foi envolvida por uma corrente de ar que a fez girar e subir, pensei em levantar, tentar socorrer a areia ou talvez acalmar o mar, pensei em dizer palavras agradaveis para o vento, mas percebi que não fazia sentido, a natureza precisava ser e eu precisava me reter, dei três passos pra trás, sentei novamente, fiquei observando o caos, ele não precisava me envolver, voltei à minha serenidade.